quarta-feira, 24 de março de 2010

Paralisação dos Professores

Mais da metade das escolas estaduais de SP


entrou em greve, diz sindicato.





Cerca de 55% das escolas estaduais de São Paulo aderiram à greve na terça-feira (9), de acordo com o balanço divulgado pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo).

No entanto, segundo a Secretaria Estadual de Educação, menos de 1% da categoria aderiu ao movimento - o que a pasta classifica como "tentativa de greve" - e as escolas estaduais funcionaram normalmente hoje. A secretaria tem afirmado que a greve é apenas política.

Segundo levantamento da Apeoesp, o índice de paralisação dos professores nas cidades que aderiram à greve ficou assim: São Paulo (43%), Bauru (60%), Campinas (21%), Dracena (52%), Franca (66%), Limeira (56%), Marília (75%), Mauá (40%), Penápolis (33%), Pindamonhangaba (32%), Presidente Prudente (27%), Salto (55%), São José do Rio Preto (70%), São Roque (45%), Sorocaba (60%), Sumaré (30%), Tupã (31%), região do Vale do Paraíba (65%).

Na quinta-feira (11), a Apeoesp realiza assembléias regionais para avaliar o movimento. Na sexta-feira (10), haverá assembléia estadual, para que os professores aprovem novos encaminhamentos, a partir da avaliação de cada região.

O sindicato divulgou hoje uma nota informando que 12 escolas de São Paulo aderiram à greve, mas a secretaria rebate a informação. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, as escolas citadas representam 0,24% das 5 mil escolas estaduais, e alguns professores faltaram, mas não houve adesão total ao movimento.

Secretaria rebate reivindicações

Os professores decidiram pela greve em assembléia na sexta-feira, quando cerca de 10 mil professores, segundo a Apeoesp - 2 mil, segundo a Polícia Militar - aprovaram a greve por tempo indeterminado. As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3% e incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados.

Em nota, a secretaria rebate as reivindicações do sindicato afirmando que a Apeoesp "declarou guerra ao conjunto de programas que permitiram a evolução no ensino público estadual paulista". A secretaria afirmou ainda que a folha de pagamentos da pasta cresceu, entre 2005 e 2009, de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões - um crescimento de 33%.

A secretaria defendeu que a lei que limitou as faltas justificáveis em seis por ano reduziu em cerca de 60% o número de faltas na rede, o que teria melhorado o aprendizado oferecido nas escolas.


Vitor e Alexandre 8ªB

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